
Uma sala de aula quente pode diminuir as notas dos alunos em até 10%. Isso foi descoberto em pesquisas recentes. Joshua Goodman, professor de Harvard, diz que o calor afeta diretamente o aprendizado.
Em um estudo, Goodman mostrou que o calor realmente impacta a educação. Ele explicou em entrevista à BBC que dias quentes dificultam a concentração. O estudo analisou milhões de provas e mostrou que o calor faz as notas cair.
No Brasil, onde muitas escolas não têm ar-condicionado, o problema é grave. Milhões de estudantes são afetados. Veja como o calor interfere no aprendizado e por que isso preocupa os especialistas.
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Estudo científico revela como temperaturas elevadas afetam o desempenho escolar
Uma pesquisa da Universidade Harvard trouxe dados importantes sobre temperatura e desempenho escolar. Joshua Goodman, um economista, liderou o estudo. Ele analisou dados de décadas em escolas com clima quente.
Os resultados são claros: para cada hora de aula em dias quentes, as notas de matemática diminuem 1%.
Os dados que comprovam o impacto do calor
- Temperaturas acima de 28°C reduzem a concentração de alunos em 15%
- Escolas sem ar-condicionado registram até 30% mais reprovações em exames de final de ano

Joshua Goodman explica os riscos à BBC
“O calor prejudica o aprendizado ao limitar a capacidade cognitiva. Cérebros sobressaltados por calor excessivo não processam informações da mesma forma”, afirmou Goodman em entrevista à BBC.
Ameaça global: como o futuro quente afeta as salas de aula
Até 2050, o Brasil e outras regiões tropicais enfrentarão médias anuais 3°C mais altas. Especialistas dizem que o influência do calor no desempenho escolar pode piorar as desigualdades. Países sem infraestrutura térmica podem ver um corte de até 5% no aproveitamento anual.
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O calor é inimigo da aprendizagem: comprovação científica dos efeitos das altas temperaturas
A temperatura ideal para aprender afeta como o cérebro processa informações. Joshua Goodman, da Harvard, descobriu que o calor acima de 28°C diminui a eficiência cognitiva em até 10%. O corpo humano, ao enfrentar calor, prioriza manter a temperatura, tirando energia do cérebro.
- Menos oxigênio chega ao cérebro, afetando a concentração;
- Mais serotonina é produzida, fazendo as pessoas se sentirem sonolentas;
- Menos informações são retidas.
Isso mostra que o ambiente quente e aprendizagem não combinam bem. Isso é especialmente verdade para matemática e ciências, que exigem muita concentração.
Crianças e adolescentes são mais afetados porque têm um metabolismo mais rápido. Em estudos, alunos em 30°C levavam 30% mais tempo para resolver problemas complexos. Para melhorar o desempenho, é melhor ter um ambiente entre 22°C e 25°C. Isso pode aumentar o desempenho em até 20%, conforme a Organização Mundial da Saúde.
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Conclusão: o desafio das escolas brasileiras frente às altas temperaturas e seus impactos na educação
Um estudo de Harvard mostra que o calor afeta o aprendizado. Escolas públicas, sem ar-condicionado, enfrentam grandes desafios. Isso é mais comum no Nordeste e Centro-Oeste, onde o calor é alto.
Salas quentes diminuem a concentração e a retenção de informações. Isso agrava as diferenças entre regiões.
Para melhorar, escolas podem usar toldos, melhorar a ventilação ou mudar o horário das aulas. Em Fortaleza, escolas que começam mais cedo melhoram os resultados. Em Minas Gerais, a instalação de ventiladores também trouxe benefícios.
É essencial que o governo veja o conforto térmico como parte da educação. O calor prejudica o aprendizado, principalmente em lugares mais quentes. Investir em climatização é crucial para a igualdade.
Escolas devem agir rapidamente. Mudanças na arquitetura, como janelas isoladas, ou pausas nos dias quentes, são importantes. O alerta é para não deixar o calor prejudicar o futuro dos estudantes brasileiros.
FAQ
Como o calor prejudica o aprendizado nas escolas?
O calor afeta a concentração e o raciocínio dos alunos. Temperaturas altas podem causar fadiga e desconforto. Isso dificulta a memorização e diminui o desempenho escolar.
Qual é a temperatura ideal para aprender efetivamente?
A temperatura ideal para aprender está entre 20 e 24 graus. Nessa faixa, os alunos conseguem se concentrar melhor. Isso melhora o aprendizado.
O que a pesquisa de Harvard revelou sobre o impacto do calor na educação?
A pesquisa de Harvard mostrou que o calor diminui as notas dos alunos. Em dias quentes, as notas tendem a cair. Isso mostra a relação direta entre calor e desempenho acadêmico.
Quais são os efeitos do calor nas diferentes disciplinas escolares?
O calor afeta mais as disciplinas que exigem raciocínio, como matemática e ciências. Isso ocorre porque o calor prejudica os processos cognitivos essenciais nessas áreas.
Como o aquecimento global pode afetar o desempenho escolar?
O aquecimento global pode aumentar a temperatura nas escolas, especialmente em lugares tropicais. Isso pode tornar o aprendizado mais difícil, afetando a qualidade da educação.
Qual é a relação entre desconforto físico causado pelo calor e o aprendizado?
O calor excessivo causa desconforto físico. Isso diminui a atenção, aumenta a fadiga e dificulta o foco. Esses fatores negativos afetam o desempenho acadêmico.
Quais soluções podem ser implementadas para lidar com o calor nas escolas?
Para lidar com o calor, é possível melhorar a infraestrutura. Instalar sistemas de climatização e ajustar o calendário são soluções. Adaptar o ambiente escolar é essencial para o aprendizado eficaz.
Parabéns aos envolvidos. O trabalho de vocês está cada vez melhor!